Adoro falar com pessoas, adoro ver como falam, do que falam. Gosto bastante da partilha.
Às vezes, no entanto, sinto-me incapaz disso. Quando o faço, doi. Torna-se incompreensivel para quem recebe do dialogo ou interação.
Já olhei quatro vezes para a janela e vejo gente como eu. Sozinha numa casa, ver a vida a passar pelas suas mãos e desejosas que alguem lhes de uma simples palavra ou perca dez segundos num simples "como está?". Vejo e noto na falta da beldade da interação humana. Mas também sinto, agora, a sua complexidade.
Momento: Billy Bragg - The Myth of Trust
Às vezes a hiperbole da vontade de querer partilhar demais torna-se maléfica e consegue destruir tudo, ou as vezes só o que resta.
Com isto, volto para a janela. Volto para o que é meu.
Momento: Women of Mombazo - Vimba
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